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endereço

Est. Santa Marinha, s/nº, Gávea, Rio de Janeiro, RJ

Horário de funcionamento

terça à domingo | 9h às 16h

Ingressos

O museu é livre e gratuito.

Em março de 1808, a família real portuguesa desembarca no Rio de Janeiro, onde instala a sua corte e a sede do governo.

Da noite para o dia, a cidade se transformou em capital de todo o império luso. Mas o Rio era ainda era uma cidade provinciana, insalubre, mal planejada e dona de uma arquitetura modesta.

O descompasso entre a expectativa de uma corte em solos cariocas e a realidade encontrada fez tomar corpo um “projeto civilizacional” a ser executado no Rio de Janeiro.

O projeto previa a intervenção no espaço urbano e no modo de viver da população segundo os padrões estéticos e comportamentais das cortes européias. Valores e costumes cortesãos eram apresentados aos cidadãos através das cerimônias da realeza e de instituições como o Real Teatro de São João e a Real Biblioteca.

A chegada da Missão Artística Francesa, em 1816, acentuou a difusão dessa estética importada. Aos poucos, costumes, gostos e atividades da sociedade cortesã foram incorporados pelos habitantes da nova corte real. A liberdade de comércio trouxe da Europa artigos variados: luxuosos trajes da cobiçada moda francesa, mobiliários, louças em porcelana e cristal, talheres e castiçais em prata.

Nos portos, desembarcavam pessoas de todo o mundo: artistas, cientistas, comerciantes, diplomatas em missão e viajantes curiosos. O Rio de Janeiro, transformado em corte, cosmopolizava-se.