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endereço

Est. Santa Marinha, s/nº, Gávea, Rio de Janeiro, RJ

Horário de funcionamento

terça à domingo | 9h às 16h

Ingressos

O museu é livre e gratuito.

Instabilidade política e desgaste da monarquia ao fim de um império

Os últimos anos do período imperial brasileiro foram marcados pela instabilidade política e pelo desgaste da monarquia. Esse cenário favoreceu o movimento republicano, em ascensão desde a década de 1870.

Os conflitos travados com a Igreja Católica, o descontentamento dos produtores de café com o fim da escravidão, e a deterioração da relação com as Forças Armadas, conhecida como a “questão militar”, aparecem como as principais causas da perda de legitimidade do regime e o fim do Segundo Reinado. Nesse processo, os militares assumiram o protagonismo.

A insatisfação crescente com o governo imperial e o prestígio conquistado após a vitória na Guerra do Paraguai criaram as condições ideais para a articulação do golpe que depôs o imperador D. Pedro II.

Marechal Deodoro da Fonseca, um importante nome do Exército brasileiro, esteve à frente do movimento que culminou com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, tornando-se, em seguida, o chefe da nação, ao assumir o governo provisório. Dois dias após o episódio que selou o fim do Império no Brasil, a família imperial foi obrigada a deixar o país e partiu para o exílio na Europa. D. Pedro II morreria dois anos depois, em dezembro de 1891, em Paris.

A cidade do Rio de Janeiro, antes sede da monarquia, torna-se a capital da República, assegurando a centralidade política e cultural que já ostentava. Esse cenário se manteria até 1960, quando a capital é transferida para Brasília, no Planalto Central.