Passaporte, folha de papel de arroz impressa em preto, tendo no alto as armas do Império. O texto informa que se trata de um passaporte de viagem de Lisboa ao Rio de Janeiro.
No Brasil Colônia e Império, embora a maioria dos passaportes registrasse a movimentação de pessoas livres, havia passaportes também para pessoas escravizadas. Geralmente, estes se referiam ao envio de cativos para fora do Rio de Janeiro, cujo porto era o principal ponto de distribuição de pessoas escravizadas trazidos pelo tráfico transatlântico.
Continham informações como o nome e a naturalidade do viajante, além de outras como idade, estatura, tipo de cabelo, olhos, sobrancelha, nariz, boca, barba, fisionomia e cor.