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endereço

Est. Santa Marinha, s/nº, Gávea, Rio de Janeiro, RJ

Horário de funcionamento

terça à domingo | 9h às 16h

Ingressos

O museu é livre e gratuito.

Os projetos de construção da Avenida Central, a escultura da cabeça do Cristo Redentor e fantasias de Clóvis Bornay são alguns dos itens do acervo do MHC selecionados para falar da cidade do Rio de Janeiro a partir do século XX.

imagem: Projecto da Avenida Central e obras complementares

Projecto da Avenida Central e obras complementares

autoria
Marc Ferrez
data
sem data
dimensões
48,6 cm x 227 cm
coleção
MHC

Entre 1903 e 1906, na administração do prefeito Pereira Passos, o Rio de Janeiro passou por uma grande renovação urbanística: alargou algumas ruas e abriu outras, demolindo cerca de 1.700 imóveis, entre os quais casario do período da Colônia e do Império.

Nessa época, foram criadas a Avenida Beira-Mar e a Avenida Central (atual Av. Rio Branco). Por essas demolições e remoções, o prefeito ficou conhecido como “Bota-Abaixo”. A Avenida Central foi inaugurada em 15 de novembro de 1905. À época, havia alguns prédios prontos e vários ainda em construção.

Houve um Concurso de Fachadas para a edificação dos novos imóveis. Na avenida, instalaram-se a Casa Colombo, o jornal O Paiz, o Clube de Engenharia e o magazine O Barateiro, entre outros.

imagem: Obelisco comemorativo da construção da Avenida Central

Obelisco comemorativo da construção da Avenida Central

autoria
Marc Ferrez
data
c. 1900
dimensões
48,6 cm x 22,7 cm
coleção
MHC
imagem: Projeto jardim terraço do Museu Nacional

Projeto jardim terraço do Museu Nacional

autoria
Achilles Savina
data
sem data
dimensões
139 cm x 97,5 cm
coleção
MHC
imagem: Fachada do Palácio Monroe

Fachada do Palácio Monroe

autoria
Marc Ferrez
data
1902-1906
dimensões
60 cm x 80 cm
coleção
MHC

O projeto do Palácio Monroe é de autoria do engenheiro militar Francisco Marcelino de Souza Aguiar, para a Exposição Internacional de 1904 em St. Louis, nos Estados Unidos.

O edifício foi, em seguida, desmontado e transferido para o Rio de Janeiro. Até ser demolido, em 1976, sediou o Ministério de Viação, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

imagem: Moeda de homenagem Barão de Mauá

Moeda de homenagem Barão de Mauá

autoria
A. G. Girardet
data
sem data
dimensões
5 cm (diâmetro)
peso
55 g
coleção
MHC
imagem: Batalha de Flores

Batalha de Flores

autoria
L. Rey
data
sem data
dimensões
69 cm x 53 cm
coleção
MHC

A "Batalha das Flores" foi um evento de curta duração que aconteceu na primeira década do século 20, que embora não tenha se tornado uma tradição, marcou uma época. Em 1906 o então prefeito Pereira Passos, que modernizava a cidade, promoveu no Campo de Santana uma "Batalha das Flores" ao estilo Europeu.

imagem: Alegoria à Lei Orçamentária

Alegoria à Lei Orçamentária

autoria
Eliseu Visconti
data
1913
dimensões
220 cm x 200 cm
coleção
MHC

A Lei Orçamentária de 1913 concedia aumento de vencimentos aos funcionários municipais. Na tela estão retratados o presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca; o prefeito do Distrito Federal, General Bento Ribeiro; e o presidente do Conselho Municipal, Osório de Almeida. A obra é uma homenagem dos funcionários da prefeitura a Bento Ribeiro e foi inaugurada no dia da assinatura da lei, em 29 de agosto de 1913.

imagem: Paisagem Teresópolis

Paisagem Teresópolis

autoria
Eliseu Visconti
data
1935
dimensões
55 cm x 66 cm
coleção
MHC
imagem: Exposição de Flores

Exposição de Flores

autoria
Augusto Malta
data
sem data
dimensões
16,5 cm x 22.5 cm
coleção
MHC

O alagoano Augusto César Malta de Campos (1864-1957) atuou durante quase cinquenta anos como fotógrafo, tendo registrado as reformas urbanas conduzidas pelo prefeito Pereira Passos, que ocorreram entre 1902 e 1906.

Malta cedeu imagens de acontecimentos importantes a jornais e revistas da época, como Kosmos, Revista da Semana e Fon-Fon.

A coleção fotográfica de Augusto Malta do MHC é o registro de seu trabalho como fotógrafo oficial da Prefeitura do Rio.

imagem: Aspecto de uma festa de caridade na Quinta da Boa Vista

Aspecto de uma festa de caridade na Quinta da Boa Vista

autoria
Augusto Malta
data
sem data
dimensões
17 cm x 23 cm
coleção
MHC

A Quinta da Boa Vista é um parque com 155 mil m2, onde está o Solar da Boa Vista (também conhecido como Paço de São Cristóvão), edifício neoclássico que foi residência da família real e dos imperadores do Brasil.

O jardim foi projetado pelo paisagista francês Auguste Marie Glaziou entre 1859-1867, por encomenda de D. Pedro II, e parcialmente remodelado por volta de 1910, quando o palácio já abrigava o Museu Nacional.

O local é, hoje, um parque municipal aberto ao público.

imagem: Vistas antigas do centro da cidade do Rio de Janeiro – Rio Branco

Vistas antigas do centro da cidade do Rio de Janeiro – Rio Branco

autoria
Augusto Malta
data
sem data
dimensões
23,5 cm x 18 cm
coleção
MHC
imagem: Aspectos gerais da região da Gávea - São Conrado

Aspectos gerais da região da Gávea - São Conrado

autoria
Augusto Malta
data
sem data
dimensões
17 cm x 23 cm
coleção
MHC

Atual Joá.

imagem: Hotéis da cidade do Rio de Janeiro – Copacabana

Hotéis da cidade do Rio de Janeiro – Copacabana

autoria
Augusto Malta
data
sem data
dimensões
16,2 cm x 22,1 cm
coleção
MHC

Hotel Copacabana Palace.

imagem: Guarda-casaca

Guarda-casaca

autoria
atribuída a um projeto de Pereira Passos
data
sem data
dimensões
244 cm x 54 cm x 131 cm
coleção
MHC

Guarda-casaca em madeira.

Os guarda-casacas eram armários usados para guardar roupas do vestuário. O armário da foto foi, alegadamente, projetado pelo prefeito Pereira Passos. O MHC possui vários itens de mobiliário cuja autoria é atribuída ao prefeito.

imagem: Bonde Praça Barão de Drumond, carro nº 1850

Bonde Praça Barão de Drumond, carro nº 1850

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
12 cm x 18 cm
coleção
MHC
imagem: Estudo da cabeça do Cristo Redentor

Estudo da cabeça do Cristo Redentor

autoria
Paul Landowski
data
1931
dimensões
70 cm x 50 cm
coleção
MHC

A ideia de um monumento religioso no topo do Morro do Corcovado veio do padre Pedro Maria Boss, no século XIX, mas as providências para a construção da estátua do Cristo Redentor só começaram em 1921, pelas comemorações do Centenário da Independência.

Por concurso, foi escolhido o projeto do engenheiro Heitor da Silva Costa, com desenho de Carlos Oswald e projeto arquitetônico do francês Paul Landowsky, responsável pela construção da cabeça e mãos do Cristo.

A estátua foi inaugurada em 1931, depois de várias reformulações de seu desenho original.

Esta cabeça do Cristo é um estudo de Paul Landowski para a estátua.

imagem: Vistas antigas do centro da cidade do Rio de Janeiro

Vistas antigas do centro da cidade do Rio de Janeiro

autoria
Augusto Malta
data
sem data
dimensões
17 cm x 22,5 cm
coleção
MHC
imagem: Carta manuscrita por Epitácio Pessoa

Carta manuscrita por Epitácio Pessoa

autoria
Epitácio Pessoa
data
1928
dimensões
20,4 cm x 24,8 cm
coleção
Carlos Sampaio / MHC

Carta de uma página manuscrita por Epitácio Pessoa.

Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa (1865-1942) foi um político e jurista paraibano, presidente da República de 1919 a 1922. Seu governo foi um dos mais conturbados da República Velha, marcado por greves operárias, crises sociais e políticas, como a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, em 1922.

Entre seus feitos, estão a construção de centenas de açudes no Nordeste, a fundação da Universidade do Rio de Janeiro, a inauguração da primeira estação de rádio do Brasil e a implementação de mais de mil quilômetros de ferrovias.

imagem: São Sebastião

São Sebastião

autoria
Oswaldo Teixeira
data
1928
dimensões
220 cm x 160 cm
coleção
MHC

A tela foi pintada logo após o retorno do artista da Europa para concorrer a um prêmio na Exposição Geral de Belas Artes de 1928. São Sebastião (256 – 286) foi um mártir e santo cristão, perseguido e morto pelo Império Romano durante a perseguição aos cristãos levada a cabo pelo imperador Diocleciano.

imagem: Os accendedores de lampeão

Os accendedores de lampeão

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
13,5 cm x 24 cm
coleção
MHC
imagem: Banquete de 700 talheres realizado no Automóvel Clube

Banquete de 700 talheres realizado no Automóvel Clube

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
15,5 cm x 40 cm
coleção
Prefeito Pedro Ernesto / MHC
imagem: Retrato de Rosalina C. Lisboa Larragoiti

Retrato de Rosalina C. Lisboa Larragoiti

autoria
Ignacio Zuloaga Zabaleta
data
19 [?]
dimensões
2,15 m x 1,62 m
coleção
MHC

Ignacio Zuloaga Zabaleta (1870-1945) foi um pintor espanhol do final do século XIX e início do século XX.

A retratada, Rosalina Coelho Lisboa Larragoiti (1900-1975) foi poeta, jornalista e ativista política. Natural do Rio de Janeiro, escreveu para revistas e jornais importantes.

Foi partidária da Revolução de 1930 e, em 1951, foi delegada do Brasil à VI Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Paris. Defendia a intervenção da mulher na política e a igualdade de direitos entre os sexos.

imagem: Transladação da cidade do Rio de Janeiro

Transladação da cidade do Rio de Janeiro

autoria
Antônio Parreiras
data
1934
dimensões
275 cm x 194 cm
coleção
MHC

O quadro faz parte de um tríptico, no qual são retratadas a Fundação da Cidade do Rio de Janeiro, a Transladação da Cidade do Rio de Janeiro; e o Ato Adicional de 1834. Nesta obra, podem ser vistas embarcações, colonizadores e indígenas, além do início da ocupação do Morro do Castelo. Antônio Diogo da Silva Parreiras (1860-1937) foi pintor, desenhista e ilustrador. Conhecido por suas paisagens, tornou-se artista consagrado entre o fim do século XIX e o início do século XX. Executou painéis em palácios e prédios públicos, e pinturas de cenas históricas para o poder público, tais como “Proclamação da República”, “Morte de Estácio de Sá” e “Prisão de Tiradentes”. Durante anos, manteve ateliê em Niterói e Paris. Foi fundador do Salão Fluminense de Belas Artes, em 1929. Este quadro foi o último realizado pelo pintor, sob encomenda do prefeito Pedro Ernesto (1884-1942)

imagem: Programa do Theatro Municipal

Programa do Theatro Municipal

autoria
desconhecida
data
1940
dimensões
16,5 cm x 32,5 cm
coleção
MHC

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro fica na Cinelândia, centro da cidade. Foi inaugurado em 1909, como parte do conjunto arquitetônico das obras de reurbanização da cidade, durante o governo do prefeito Pereira Passos.

imagem: Igreja de São Pedro dos Clérigos

Igreja de São Pedro dos Clérigos

autoria
Armando Vianna
data
1943
dimensões
46 cm x 35 cm
coleção
MHC

A Igreja de São Pedro dos Clérigos ou Igreja do Príncipe dos Apóstolos, propriedade da Venerável Irmandade do Príncipe dos Apóstolos de São Pedro, foi edificada pelo bispo D. Antonio Guadalupe. A igreja deveria sediar a irmandade dos Clérigos em casa própria na esquina das ruas São Pedro e Rua dos Ourives, atualmente Rua Miguel Couto. Sua construção data de 1733 a 1738. Foi demolida para a abertura da Avenida Presidente Vargas em 1943.

imagem: Igreja da Lapa dos Mercadores

Igreja da Lapa dos Mercadores

autoria
Armando Vianna
data
1945
dimensões
43 cm x 34 cm
coleção
MHC

Originou-se da reunião de comerciantes para o culto da Virgem da Lapa, no início do século XVIII, na rua da Cruz (trecho compreendido entre a rua 1° de Março e o mar), atual rua do Ouvidor. A construção data do ano de 1750.

imagem: Almofariz e pistilo tipo pilão

Almofariz e pistilo tipo pilão

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
11,5 cm x 23 cm (almofariz); 22 cm de altura (pistilo)
coleção
MHC

Almofariz de porcelana e pistilo tipo pilão.

O almofariz é um recipiente utilizado para triturar ou pulverizar ingredientes com um pilão. É utilizado na cozinha (por exemplo, para moer grãos de pimenta), em farmácias de manipulação e em laboratórios.

imagem: Miniatura de carrocinha de lixo

Miniatura de carrocinha de lixo

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
21 cm x 36 cm x 19 cm
coleção
MHC

Miniatura de carrocinha de lixo, em ferro, borracha e madeira.

A limpeza domiciliar e urbana, na época do Império, era primeiramente feita por pessoas escravizadas e ex-escravizados e, mais tarde, por uma série de empresas e indivíduos, com a coleta feita com tração animal.

Em 1876, a empresa do francês Aleixo Gary, comerciante de produtos químicos e farmacêuticos estabelecido no Rio, foi contratada para realizar a limpeza urbana da cidade, já com carros mecânicos. É por isso que se usa, ainda hoje, o termo “gari” para identificar os lixeiros no Rio.

imagem: Tear de renda de bilro, com almofada

Tear de renda de bilro, com almofada

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
29 cm x 39 cm
coleção
MHC

Tear de renda de bilro, em madeira, com almofada de algodão.

A renda de bilro é uma técnica de tecido de renda em que se trançam e torcem fios enrolados em bobinas. A renda tecida é mantida com pinos ou agulhas colocadas em uma almofada cilíndrica.

A origem da renda de bilro ainda é objeto de debate, mas ela foi trazida para o Brasil pelos portugueses, tendo as rendeiras se destacado em alguns estados, como Sergipe, Alagoas, Minas Gerais e Florianópolis.

imagem: Prato do IV Centenário do Rio de Janeiro

Prato do IV Centenário do Rio de Janeiro

autoria
desconhecida
data
1965
dimensões
17 cm x 19,2 cm x 20 cm (diâmetro)
coleção
MHC

Prato feito em comemoração ao IV Centenário do Rio de Janeiro em 1965. A marca na parte superior do prato, é a oficial do IV Centenário e foi idealizada por Aloísio Magalhães, após ganhar um concurso em que competia com outras 500 pessoas. A marca esteve presente em diversos pontos da cidade, como em calçadas e até mesmo em relógios. Para a comemoração foram feitas diversas atividades como o concurso "Rainha do IV Centenário" e um torneio de futebol.

imagem: Cigarreira

Cigarreira

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
8,5 cm x 11 cm
coleção
Prefeito Pedro Ernesto / MHC

O monograma "PE" ao centro do brasão de Pedro Ernesto, a quem esta cigarreira pertenceu. De forma indireta, Pedro Ernesto foi o primeiro prefeito eleito pela cidade do Rio de Janeiro.

imagem: O Amigo da Onça

O Amigo da Onça

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
13,5 cm x 5 cm x 6 cm (diâmetro)
coleção
MHC

Péricles de Andrade Maranhão (1924-1961) foi um caricaturista e cartunista pernambucano. Veio para o Rio de Janeiro por volta de 1942, trabalhando para os Diários Associados de Assis Chateaubriand (1892-1968). Publicou em O Guri, A Cigarra e O Cruzeiro.

Criou personagens como Laurindo e Miriato Gostosão, mas o de maior sucesso foi O Amigo da Onça, um verdadeiro “espírito de porco” de terno e cabelo engomado, sempre pronto a satirizar os costumes e os acontecimentos de sua época.

imagem: Robe do prefeito Pedro Ernesto

Robe do prefeito Pedro Ernesto

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
135 cm x 51 cm
coleção
MHC

Robe do prefeito Pedro Ernesto, em seda.

O pernambucano Pedro Ernesto Baptista (1884-1942) foi um político brasileiro. Em 1931, foi nomeado por Getúlio Vargas interventor no Distrito Federal (cidade do Rio de Janeiro) e, de 1935 a 1936, assumiu a Prefeitura, dando prioridade às áreas da saúde e educação. Deixou o cargo ao ser preso por motivos políticos.

imagem: Frasco, embalagem e bula de Leite de Rosas

Frasco, embalagem e bula de Leite de Rosas

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
Caixa de papel: 12,7 cm x 4,7 cm x 3 cm; frasco: 11,5 cm x 4,5 cm x 2,5 cm; bula: 14,4 cm x 20,1 cm
coleção
MHC

Empresa fundada pelo seringalista Francisco Olympio de Oliveira, que veio em 1929 do Amazonas para o Rio de Janeiro depois de falir com a crise da borracha. Trouxe com ele a fórmula da loção Leite de Rosas, que produziu em uma pensão no bairro de Laranjeiras.

O produto tornou-se um ícone da sociedade carioca. Com o crescimento da empresa, patrocinou artistas como Orlando Silva e inovou na propaganda, tendo sido o primeiro a usar mulheres de biquíni e homens. Carmem Miranda foi garota-propaganda da marca.

imagem: Favela da Providência

Favela da Providência

autoria
Francisco Acquarone
data
1897
dimensões
40 cm x 49 cm
coleção
MHC

Conhecida como Morro da Providência, é considerada a primeira favela do Rio de Janeiro. O povoamento do morro foi feito por soldados que participaram da Guerra de Canudos e a quem o governo havia prometido a construção de moradias ao final do confronto. No retorno das tropas para o Rio de Janeiro, em 1897, milhares de soldados se estabeleceram no morro localizado atrás da sede do Exército, no Centro, à espera dos lares prometidos. Sem o cumprimento da promessa, os soldados começaram a construir barracos de madeira onde passaram a residir. A região foi, então, chamada de Morro da Favela, em alusão aos morros que cercavam Canudos e que eram cobertos por uma planta com esse nome.

imagem: Programa do Cinema Odeon

Programa do Cinema Odeon

autoria
desconhecida
data
19 [?]
dimensões
22,7 cm x 15,6 cm
coleção
MHC

Programa do Cinema Odeon (16 a 24 de abril), impresso em papel, Programa Serrador.

Em 1925, o empresário espanhol Francisco Serrador construiu quatro salas de cinema na chamada “Cinelândia”: Cine Glória, Império, Capitólio e Odeon (único ainda em atividade).

O nome do cinema vem de “odeom”, que na Grécia Antiga se referia a um espaço coberto, onde se apresentavam músicos e poetas.

imagem: Foliões no Bonde 2458

Foliões no Bonde 2458

autoria
Ferreira Junior
data
1928
dimensões
12 cm x 18 cm
coleção
MHC
imagem: Carnaval na Avenida Presidente Vargas

Carnaval na Avenida Presidente Vargas

autoria
desconhecida
data
1964
dimensões
17,8 cm x 24,2 cm
coleção
MHC

Escola de Samba desfilando na Avenida Presidente Vargas.

imagem: Moeda comemorativa do Sesquicentenário de D. Pedro II

Moeda comemorativa do Sesquicentenário de D. Pedro II

autoria
desconhecida
data
1975
dimensões
4,5 cm (diâmetro)
coleção
MHC

Moeda comemorativa do Sesquicentenário de D. Pedro II, com sua efígie, em prata.

imagem: Moeda comemorativa do Sesquicentenário do Nascimento de D. Pedro II

Moeda comemorativa do Sesquicentenário do Nascimento de D. Pedro II

autoria
data
1975
dimensões
4,5 cm (diâmetro)
coleção
MHC

Moeda em prata, comemorativa do Sesquicentenário do Nascimento de D. Pedro II. Em relevo, busto de Dona Carlota Joaquina.

A espanhola Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon (1775-1830) foi casada com o então infante português D. João Maria de Bragança (futuro Dom João VI), vindo a ser, entre 1825 e 1826, Imperatriz do Brasil. Foi mãe de D. Pedro I (1798-1834).

imagem: Violão de Helios Seelinger

Violão de Helios Seelinger

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
90 cm (comprimento)
coleção
MHC

Este violão em madeira pertenceu ao pintor carioca Helios Seelinger (1878-1965). Instrumento inseparável do artista, sempre foi usado sem cordas, pois Helios não sabia tocar.

Foi utilizado como livro de presença na exposição do aniversário de 50 anos de sua carreira artística em 1953 e, por isso, está assinado por diversos artistas e intelectuais.

imagem: Busto de Clóvis Bornay

Busto de Clóvis Bornay

autoria
Clóvis Bornay
data
sem data
dimensões
50,5 cm x 34,5 cm
coleção
MHC

Mais conhecido como carnavalesco, o museólogo Clóvis Bornay (1916-2005) também foi ator, cantor, professor e militante do movimento LGBT.

Carnavalesco de escolas como Salgueiro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca, Clóvis Bornay foi campeão pela Portela em 1970, com o enredo “Lendas e Mistérios da Amazônia”.

Como museólogo, trabalhou no Museu Histórico Nacional.

Clóvis Bornay participou de concursos de fantasia por sessenta anos, até ganhar o status de “hors-concours” e ser proibido de competir. Foi jurado para os apresentadores de televisão Chacrinha e Silvio Santos.

imagem: Croqui Velha Guarda

Croqui Velha Guarda

autoria
Clóvis Bornay
data
sem data
dimensões
33,1 cm x 22,1 cm
coleção
MHC

Mais conhecido como carnavalesco, o museólogo Clóvis Bornay (1916-2005) também foi ator, cantor, professor e militante do movimento LGBT.

Carnavalesco de escolas como Salgueiro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca, Clóvis Bornay foi campeão pela Portela em 1970, com o enredo “Lendas e Mistérios da Amazônia”.

Como museólogo, trabalhou no Museu Histórico Nacional.

Clóvis Bornay participou de concursos de fantasia por sessenta anos, até ganhar o status de “hors-concours” e ser proibido de competir. Foi jurado para os apresentadores de televisão Chacrinha e Silvio Santos.

imagem: Plenitude da Harmonia Universal

Plenitude da Harmonia Universal

autoria
Clóvis Bornay
data
1937
dimensões
Capa: 419 x 270 cm; bota: 85 x 28 cm; cabeça: 84 x 36 m; ombro: 45 x 53,6 cm
coleção
MHC

Mais conhecido como carnavalesco, o museólogo Clóvis Bornay (1916-2005) também foi ator, cantor, professor e militante do movimento LGBT.

Carnavalesco de escolas como Salgueiro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca, Clóvis Bornay foi campeão pela Portela em 1970, com o enredo “Lendas e Mistérios da Amazônia”. Como museólogo, trabalhou no Museu Histórico Nacional.

Fantasia com paetê, plumas, pérolas, ferro e espuma

imagem: Dalai Lama – Oceano de Sabedoria

Dalai Lama – Oceano de Sabedoria

autoria
Clóvis Bornay
data
sem data
dimensões
Saia: 170 cm x 199 cm; bota: 19 cm x 27, 6; casaca: 140 cm x 134 cm; adorno de mão: 75 cm x 48 cm; adorno de cabeça: 54,4 cm x 33 cm
coleção
MHC

Mais conhecido como carnavalesco, o museólogo Clóvis Bornay (1916-2005) também foi ator, cantor, professor e militante do movimento LGBT.

Carnavalesco de escolas como Salgueiro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca, Clóvis Bornay foi campeão pela Portela em 1970, com o enredo “Lendas e Mistérios da Amazônia”.

Como museólogo, trabalhou no Museu Histórico Nacional.

imagem: Arlequim

Arlequim

autoria
Clóvis Bornay
data
sem data
dimensões
Bota: 82 cm; casaca: 113 cm x 155 cm; adorno de cabeça: 70 cm; adorno de mão: 61 cm x 57 cm
coleção
MHC

Mais conhecido como carnavalesco, o museólogo Clóvis Bornay (1916-2005) também foi ator, cantor, professor e militante do movimento LGBT.

Carnavalesco de escolas como Salgueiro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca, Clóvis Bornay foi campeão pela Portela em 1970, com o enredo “Lendas e Mistérios da Amazônia”.

Como museólogo, trabalhou no Museu Histórico Nacional.

Clóvis Bornay participou de concursos de fantasia por sessenta anos, até ganhar o status de “hors-concours” e ser proibido de competir. Foi jurado para os apresentadores de televisão Chacrinha e Silvio Santos.

imagem: Placa comemorativa - Agradecimento dos funcionários da Comlurb

Placa comemorativa - Agradecimento dos funcionários da Comlurb

autoria
desconhecida
data
1992
dimensões
7,2 cm x 12,2 cm
coleção
Prefeito Cesar Maia / MHC
imagem: Moeda comemorativa do Pan-Americano

Moeda comemorativa do Pan-Americano

autoria
Casa da Moeda
data
2007
dimensões
4 cm (diâmetro)
coleção
MHC

Os Jogos Pan-Americanos são um evento multiesportivo, disputado por países da América Central, do Sul e do Norte. Sua primeira edição foi em 1951, em Buenos Aires.

O Rio de Janeiro sediou os jogos em 2007, quando o Brasil ganhou 157 medalhas, sendo 52 de ouro.

Moeda comemorativa do Pan-Americano, cunhagem proof em prata 925.

imagem: Moeda comemorativa dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil

Moeda comemorativa dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil

autoria
Casa da Moeda
data
2008
dimensões
50 cm (diâmetro)
coleção
MHC

Moeda em prata, cunhada a partir do óleo de Armando Vianna “Chegada de D. João VI a Igreja do Rosário”.

imagem: Selos comemorativos Rio 450 Anos

Selos comemorativos Rio 450 Anos

autoria
Correios
data
2015
dimensões
7,6 cm x 7,7 cm
coleção
MHC

As comemorações pelos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro ocorreram em 2015. O MHC recebeu, no ano seguinte, a "Coleção 450 anos", com uma série de peças criadas para essa data.

imagem: Chegada de D. João VI à Igreja do Rosário

Chegada de D. João VI à Igreja do Rosário

autoria
Armando Vianna
data
1937
dimensões
90 cm x 110 cm
coleção
MHC

O quadro "Chegada de D. João VI à Igreja do Rosário" de 1937, retrata a chegada de D. João VI à Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, então Sé do Rio de Janeiro. A cena representada teria ocorrido em 1808, logo após o desembarque da corte portuguesa no Rio de Janeiro.

imagem: Pipas e sonhos

Pipas e sonhos

autoria
Kobra
data
2016
dimensões
107 cm x 76 cm
coleção
MHC

Cartaz confeccionado para os Jogos Olímpicos do Rio.

imagem: Entidades cariocas: rasuras históricas

Entidades cariocas: rasuras históricas

autoria
Denilson Baniwa
data
2022
dimensões
20 cm x 25 cm
coleção
MHC

Técnica mista sobre impressão fotográfica de gravura de Rugendas.

imagem: O Samba

O Samba

autoria
Manoel Faria
data
sem data
dimensões
187 cm x 137 cm
coleção
MHC
imagem: Fundação da Cidade do Rio de Janeiro

Fundação da Cidade do Rio de Janeiro

autoria
Antônio Parreiras
data
1934
dimensões
696 cm x 279 cm
coleção
MHC

O quadro faz parte de um tríptico, no qual são retratadas a Fundação da Cidade do Rio de Janeiro, a Transladação da Cidade do Rio de Janeiro; e o Ato Adicional de 1834. Nesta obra, podem ser vistas embarcações, colonizadores e o início da ocupação da área ao redor dos Morros Cara de Cão e Pão de Açúcar.

imagem: Baiana Carioca

Baiana Carioca

autoria
Maria Louise Mattos
data
1955
dimensões
85 cm x 70 cm
coleção
MHC

A representação faz referência às mulheres negras vestidas de baianas que comercializavam doces e quitutes pelas ruas do centro do Rio de Janeiro em tabuleiros. Por esta atuação, a estação de bondes inaugurada em 1937 no Largo da Carioca, entre as ruas Senador Dantas e Treze de Maio, passou a ser conhecida por “Tabuleiro da Baiana”.

imagem: Favela do Morro do Pinto

Favela do Morro do Pinto

autoria
Theodoro de Bona
data
1942
dimensões
65 cm X 75 cm
coleção
MHC

O morro do Pinto localiza-se no bairro Santo Cristo. Recebeu esse nome em referência a Antônio Pinto Ferreira Morado, comerciante carioca que era o dono daquelas terras. No topo desse morro está instalado um reservatório, construído em 1874, para o fornecimento de água para a Zona Portuária da cidade.